sábado, 25 de setembro de 2010

TIPOLOGIA ARQUITETÔNICA E INDICAÇÃO DE VOLUMETRIA

Os pressupostos arquitetônicos utilizados se referem à tipologia arquitetônica contemporânea, com características e linhas de força que se remetem e transmitem a seriedade e solidez do TCDF.


A formulação do partido e setorização foram embasadas em princípios teóricos modernos, com a articulação e interpretação do programa em três grandes blocos – auditório, eventos e treinamento/administração – demarcando as diferenciações entre os espaços de naturezas distintas e suas respectivas hierarquias.

A volumetria sugerida se refere à interpretação do lugar (geografia, topografia – planimetria/altimetria – geometria do terreno, sua conformação geológica, paisagem física e cultural, relação com a estrutura urbana, orientação solar, legislação de uso e ocupação do solo) do programa de necessidades, da determinação de dimensões dos espaços que acomodam as diversas atividades propostas e da tipologia referente a um Centro de Treinamento.



ÁREAS VERDES E PAISAGISMO

Os espaços livres são áreas de intervenção paisagística que permitem que o conjunto de edifícios, equipamentos, vias de acesso e circulação do CT-TCDF sejam beneficiados por reservas de oxigênio, proporcionando maior conforto ambiental. A configuração paisagística pretendida deve utilizar a introdução de forrações, arbustos, árvores de pequeno e médio porte, distribuídas pelo conjunto arquitetônico. Esses elementos articulados com a utilização da água em espelhos d’água e fontes possibilitam a formação de um micro-clima ao local.


A arborização adequada é fundamental na composição paisagística, entendendo arborização não apenas como um elemento de conforto ambiental e sombreamento, mas também como elemento de identificação urbana-arquitetônica. Propomos a implantação de espécies vegetais específicas, nativas (dependendo da disponibilidade), de rápido crescimento e que necessitam de poucos cuidados fito-sanitários para caracterizar as diferentes situações de vias de acesso e circulação.

A escolha das espécies vegetais e sua localização devem ser criteriosas. Evitar plantar árvores de porte médio ou grande sob a rede elétrica; a distância entre elas deve ser estudada de forma que não gere “pontos cegos” em curvas e esquinas. Também nas calçadas, a locomoção de pedestres e, especialmente, de pessoas portadoras de deficiência não deve ser prejudicada pela localização e espécie das árvores.

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